segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cooperativa varejista


No centro de Varsóvia fica uma das 23 lojas da Sezam, uma cooperativa varejista com 800 associados existente há 140 anos. A loja com 7 mil metros quadrados de área de vendas tem 2 milhões de clientes ao ano e um tíquete médio de 18 slotys – aproximadamente 12,60 reais – por cliente. No prédio funciona de tudo: bazar, drogaria, doceria, cafeteria e um supermercado com aproximadamente 400 metros quadrados de área de vendas. Os 130 fornecedores de produtos alimentícios e 90 de não-alimentos tem dias e hora marcados para a entrega dos produtos.

“Os nossos maiores fornecedores são atacadistas que já sabem qual a quantidade de produtos precisamos. Se faltar algum item ou os produtos não forem suficientes, pegamos o telefone e pedimos mais, sem a interferência de vendedores”, a diretora de marketing, Yolanta Jedrzyewska.

Na Polônia existem 250 cooperativas como a Sezam, cada uma responsável pelas lojas de um bairro ou de uma região. Em média cada cooperativa detém 30 estabelecimentos em áreas não conflitantes com as de outra cooperativa. As lojas são recheadas de produtos para atender a um consumidor interessado em uma cesta diversificada de mercadorias. Tempos bem diferentes da época do domínio soviético. “Existia um órgão regulador que determinava o que cada supermercado poderia receber de mercadoria. Tinham lojas que só podiam vender sal e vinagre”, afirma Yolanta.

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