sábado, 17 de outubro de 2009

Minha homenagem aos fotógrafos...


...profissionais.

Nestes oito dias em que dormi e acordei com uma máquina fotográfica a tiracolo, a versátil Nikon D-60 comprada um dia antes do embarque, aumentei a minha admiração por quem enxerga o mundo através do visor de uma câmera.

Volto ao Brasil sem me sentir capaz de substituir o olhar diferenciado desses profissionais, mas certamente capaz de entender melhor a maneira como eles percebem a informação contida em uma imagem – seja uma paisagem, o retrato de uma pessoa, o interior de uma loja ou um flagrante não planejado na rua que precisamos registrar antes que a ação termine.

As novas tecnologias misturaram os limites da atuação e as responsabilidades de cada um no processo de construção da notícia. Antes, apenas repórteres com carteirinha – e diploma – podiam se atrever a colecionar informações, separar o joio do trigo e oferecer o melhor resumo da ópera possível aos seus leitores. Assim como apenas fotógrafos com calos nas pálpelbras (de tanto abrir e fechar os olhos) tinham a tarefa de congelar a notícia e entregá-la ao talento dos editores – de texto e design – para dar forma à reportagem nas páginas das revistas e jornais.

Com o advento da Internet, e a necessidade de abastecer milhões de páginas noticiosas de informação fresquinha, esse processo ganhou velocidade. Hoje, é normal que um fotógrafo enviado ao palco da notícia envie por e-mail, bluetooth ou serviços de FTP não só a imagem como também o texto base para a notícia que será publicada. Assim como jornalistas fotografem, ou filmem.

Nesta VTI, fiz nada menos que 4 mil fotos, que guardei em meu laptop para editar na volta à redação. Algumas estão postadas neste blog. As melhores estarão na próxima edição da Revista Distribuição. Se imaginarmos que cada foto poderia representar um frame de filme, esse pacote que levo bem poderia virar um minidocumentário.

Pensando bem, acho que é o que me pedirão para fazer...

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