sábado, 17 de outubro de 2009

Olhos sobre uma nova Polônia


A localização estratégica da Polônia faz com que todos abram os olhos para esse país, do tamanho do Paraná – onde, coincidentemente, se concentraram os imigrantes poloneses que chegaram ao nosso País, a partir do século 18 e, principalmente, no pós-guerra de 1945. Situada no centro da Europa, ela possibilita acessar outros mercados no Leste Europeu por rodovia e trem de carga a custos não muito altos.

Até o ano de 2013, serão injetados mais de 67 bilhões de euros na economia por outros países países da Europa em obras de infraestrutura e desenvolvimento. Um superPAC polaco, digamos, alavancando o espetáculo do crescimento do país.

Com seu povo simpático e acolhedor, e, acredite, muitas palavras que têm a mesma grafia do português, a Polônia ruma a um desenvolvimento que durante décadas foi sufocado pela subordinação aos interesses geopolíticos e econômicos da extinta União Soviética. Não nos esqueçamos que o tratado militar dos velhos regimes comunistas, o Pacto de Varsóvia (que se opunha à aliança militar ocidental capitaneada pelos Estados Unidos, a OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte), foi assinado na capital polonesa.

O mundo bipolar, marcado pela tensão da guerra fria entre a ex-URSS e os Estados Unidos, ruiu com a queda do Muro de Berlim, vinte anos atrás, e as mudanças políticas no Leste Europeu. Agora, a Polônia corre para compensar o tempo perdido e conseguir um lugar no bonde da história.


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