segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Saindo do fundo do poço


A crise mundial atingiu algumas empresas mais que outras, na Rússia. O grupo Mosmart foi um deles. Apesar da dívida acumulada de 308 milhões de dólares (cerca de 545 milhões de reais), os executivos da companhia se dizem otimistas para enfrentar o desafio de reequilibrar as finanças, “Até o final do ano, as lojas terão o dobro dos produtos que têm hoje. Vamos pagar os fornecedores e queremos que os consumidores voltem a comprar conosco”, disse o CEO Vitaliy Podolsky durante o encontro com os participantes da VTI ABAD 2009 no escritório central do grupo, situado a 40 quilômetros do centro de Moscou.

A situação econômica na Rússia piorou devido à crise financeira mundial iniciada em setembro do ano passado, mas já vinha enfrentando solavancos por causa da transição do período socialista para a economia de mercado. De acordo com os russos, as pessoas se acostumaram a ter o governo como fornecer e provedor de serviços, sendo que o capitalismo gera competitividade, diferenças e abismos sociais – especialmente se não existir disposição para o trabalho.

“Na Rússia, nada é normal nos últimos 150 anos”, afirmou Podolsky. O executivo revelou ter iniciado a recuperação após firmar contrato com o maior banco do país. Na primeira etapa do trabalho, o objetivo é tentar a reestruturação fazendo com que os fabricantes forneçam mercadorias para abastecer as gondolas – acreditando que receberão por isso algum dia. “Vamos fazer uma campanha publicitária, a partir de novembro, para trazer os consumidores de volta. Em seis meses, acredito que contaremos uma história bem sucedida”.

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